
Conhecendo o Parque Arqueológico e Ambiental de São João Marcos
Situado às margens da represa de Ribeirão das Lajes e da antiga Estrada Imperial, que ligava Mangaratiba à Minas Gerais, o Parque São João Marcos torna-se acessível através da Serra do Piloto. Sempre passo por Mangaratiba a caminho de Angra e nunca imaginei que no meio daquelas belas montanhas havia um sítio arqueológico.
Ele faz parte de um circuito cultural. Antes de chegar ao Parque Arqueológico, passamos por algumas ruínas na estrada, o mirante imperial, o bebedouro da Barreira e a cachoeira dos escravos. Vale uma parada para fotografar! Aliás, só é possível realizar o trajeto com veículo próprio. Não há transporte público no local e a estrada não é a das melhores. Chegamos até lá de van.
A região onde se encontram as ruínas da antiga cidade de São João Marcos está coberta pela Mata Atlântica, mas alguns trechos foram preservados, justamente para contar sua história.
Ponte em arco da antiga Estrada Imperial
Apresenta o formato das antigas pontes romanas. Feita de alvenaria e na sua estrutura inferior foi utilizado peças de cantaria.
Em nossa caminhada encontramos um muro, que nos remete ao século XIX, devido a técnica de construção chamada “canjicado”.
A Estrada Imperial foi inaugurada por D.Pedro II para escoamento da produção de café, entre São João Marcos e o Porto de Mangaratiba.
O Sítio Arqueológico é protegido pelo IPHAN e tombado pelo Instituto Estadual do Patrimônio Cultural (INEPAC). O local é amplo, arborizado, bem sinalizado e ainda conta com um anfiteatro.
No Centro de Memória é possível conhecer e compreender um pouco mais da cidade de São João Marcos, que foi destombada e demolida em nome do progresso. A concepção museológica nos deixa no centro dos fatos.
A partir do aplicativo é possível explorar vários ângulos da extinta cidade.
A Light recuperou a memória de São João Marcos, dando vida a este projeto e mostrando a importância da história Fluminense.
No dia que visitei São João Marcos, ocorreu o evento “Todo dia é dia de índio”, onde os indígenas da etnia Guarani, da Aldeia Sapukai contaram e demonstraram sua cultura através da arte, música e dança. Foi um momento riquíssimo e de grande valia para todos os presentes.
Depois de tantos aprendizados, chegou o momento de recarregar as energias para conhecer as ruínas. Comidinha simples e muito saborosa que foi ofertado ao nosso grupo. Sem falar no lanchinho da manhã e da tarde! São João Marcos é passeio de um dia inteiro.
Finalmente caminhamos até as ruínas. Impossível não se impactar com o desaparecimento da cidade! Observar as ruínas nos faz reviver os tempos áureos e o trágico fim da segunda cidade do Brasil.
Casa do Capitão Mor
Um dos mais belos sobrados da cidade
Igreja Matriz
Participaram da ação: Olívia (Olívia Garimpando por aí), Regina (Turista Full Time), Ana Morize (Viagens Bacanas), Wallace e Kelly (Deixa eu viajar), Daniela (Viajando com Daniela) e Denise (Chicas Lokas).
Praça Feliciano Sodré
Era o Ponto de Encontro dos Marcossenses
Recomendo o passeio para os amantes da História, Flora e Fauna Brasileira. Em algumas épocas do ano, é possível fazer a observação de pássaros.
Tem vídeo sobre o passeio!
Parque Arqueológico e Ambiental de São João Marcos
Estrada RJ 149 (Rio Claro – Mangaratiba)
Km 20 – Rio Claro – RJ
Tel: (21) 2233-3690
Funcionamento: De quarta à sexta, das 10h às 16h / sábados e domingos, das 9h às 17h. A entrada é gratuita. Visitação
A ação faz parte de iniciativa promovida pelo grupo da RBBV RJ.
Daniele
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