
Filme Everest
Há algumas semanas, o filme Everest estreou nas telonas e fui conferir.
O Monte Everest exerce um fascínio por todos aqueles que admiram montanhas ou são praticantes de esportes de aventura. A beleza do lugar e dificuldade atrai muitos visitantes ao local.
Além de muito preparo físico e coragem, quem deseja escalar o Monte, precisa desembolsar em torno de 60 mil dólares ou mais. Aproximadamente 10 mil, fica no Nepal. Tipo um pedágio. A temporada de escalada é entre os meses de abril e maio.
De porte desse valor, sua ida está garantida. Mas a volta não. Imprevisível. O risco de ficar na montanha gélida é altíssimo. O corpo não está preparado para enfrentar até 70º negativos e ventos com 162 km/h.
E se conseguir? palmas!!! mas… tempo apenas para cravar uma bandeira, tirar uma foto, afinal, você precisa registrar essa façanha. Nada mais. Desça imediatamente! Não é um pico comum, onde você senta, aprecia a vista, conversa, faz um lanchinho. Não é! Você conquista o cume e desceeee… Tudo cronometrado.
Geralmente a descida era entre 12h00, 14h00 e passando disso, seu retorno ficava seriamente comprometido.
Tenho a exata noção de não ter capacidade física, financeira e psicológica para subir o “teto do planeta Terra”. Como costumam chamar.
No filme, o personagem Doug Hasen, interpretado pelo ator (John Hawkes) chamou minha atenção. Um carteiro, que tentou subir pela terceira vez.
Mas o que leva uma pessoa ter vontade de subir o Everest?
É um preço muito “alto” à pagar….
Um dedo, um pé, uma vida…
A logística toda é complicada… isso inclui resgate.
Avalanches podem ocorrer a qualquer momento. Inclusive aconteceu no dia 18 de abril de 2014, na base do Everest, enquanto realizavam a gravação do filme.
Coincidência ou não, o longa relatou a expedição de 1996, que terminou tragicamente devido uma grande nevasca.
Eu não fazia ideia do universo que gira em torno da subida ao “maior da Terra” e o filme apresentou com clareza, objetividade e boa fotografia.
Acho que faltou uma carga forte de emoção, nas cenas mais dramáticas. Mas eu gostei!
Valeu a experiência de chegar ao cume, sem estar lá.
Até mais!
Daniele
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